Quinta-feira, 6 de Outubro de 2005
Num sonho de alegria indizivel
Num céu de ardente constelações
Numa noite de luar aprezivel
Num momento de imenta emosão.
Numa alegria com chama e faísca,
Numa melancolia sem principios afim,
Num acender de um fósforo que risca,
É que eu vi o que eras para mim.
Num esquecer de dias que passaram
Num abrir de rosas que desfolharam,
Num rouxinol que rompeu a cantar.
É que eu vi como foi até agora...
Paz na nossa amizade sem demora.
João Miranda